Lisboa

Hoje decidi andar um pouco à hora do almoço. Meti-me no eléctrico, saí no Terreiro do Paço e andei pela enorme praça sorvendo o sol, bebendo a luz, extasiando com o azul intenso do rio, admirando o porte elegante e longínquo da ponte. Estava sem ar. Esta cidade continua a maravilhar-me. Renovadamente.
Caminhei sem qualquer destino, seguindo o impulso das passadas entre a praça e o rio e o arco e a praça outra vez, até que consegui dizer alto para me ouvir a mim mesmo:

- Quem viva nesta cidade não vai querer viver em mais lado nenhum. Lisboa é assim!


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