Leveza

Leveza

Há nessa graça
Com que sorris ao mundo
Um poço sem fundo
De emoções.
Há nos teus olhos ávidos
A palpitação de quem quer viver
A vida toda num segundo.
E há, nessa forma como quase me tocas,
Um ensaio rumorejado
De vidas futuras,
De paixões e loucuras
A desafiar a certeza dos homens.
E fico assim, a olhar-te
No anonimato de mim,
Como se o mar dos teus olhos não tivesse fim.

jpv

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