A estatística do sete a zero

Caros amigos e leitores,
por vezes acho graça quando, na sua mais divina imparcialidade (!!!), os comentadores desportivos da futebolada apresentam as estatísticas dos jogos. Por norma, a equipa que perdeu tem sempre os melhores dados, mais remates, mais centros, mais cantos, mais tempo de bola, menos faltas e, vá-se lá saber porquê, MENOS golos. Eu chamo a isto a estatítica do sete a zero. Essas equipas ganham por sete a zero em tudo mas depois perdem os jogos. Segue-se depois a interpretação das estatísticas, o que elas querem dizer, o que elas não querem dizer, re-béu-béu-béu, pardais ao ninho.

Acontece que ontem levei uma chapadinha de luva branca no escánio e mal-dizer que costumo exercitar em relação a essas estatísticas.

Este blogue tem uma frequência média de cinquenta visitas por dia. Há dias, sobretudo ao fim-de-semana, em que tem menos e também há dias em que tem bastante mais. Depende da disponibilidade das pessoas. Quando tem menos pode descer até cerca de vinte leituras. Quando tem mais pode ir às oitenta, por vezes, muito raro, acima das cem.

Ontem, o blogue tinha trinta e tal visitas até à hora em que coloquei o pedido de ajuda por ter perdido o texto. Duas horas depois, tinha cento e dez e terminou o dia com cento e trinta e sete visitas.

Eu não recuperei o texto e terei de o reescrever com a mágoa profunda de ter perdido algo de que gostei muito e que acho mesmo irrepetível, mas percebi que há muita gente que se intreressa, de facto e de verdade, por "Mails para a minha Irmã" e pelas "Estórias ao Acaso: Noite Fria". Fiquei sensibilizado por tanto voluntarismo, tanta gente que tentou ajudar ou incomodou um amigo de um amigo de um amigo a ver se ajudava.

É verdade que levei sete a zero dos computadores e da maldita informática mas não é menos verdade que fiquei a ganhar nas estatíticas da amizade.

Um abraço de gratidão profunda a todos e... tentarei estar à vossa altura nos dois capítulos que faltam!

João Paulo Videira

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