De Negro Vestida - XXI


Solidão – II
Despedimo-nos.
Nós saímos da estória e nela deixámos Maria de Lurdes na caixa multibanco pagando a conta da luz.
Bem sabemos que há movimentos defendendo com palavras novas, novas ideias, como a paridade e a igualdade entre homens e mulheres. E queremos acreditar que se trata de igualdade no trato pois que na essência, no ser e no comportar, homens e mulheres sempre foram diferentes, diferentes são e continuarão a ser diferentes no eterno escorrer do tempo. Não pode pedir-se a um homem que seja mulher. Falta-lhe a capacidade, o sentir de todas as formas, a ânsia de perfeição, o maternal instinto. E não pode pedir-se a uma mulher que seja homem. Falta-lhe a determinação instintiva, a simplicidade nas opções, a ânsia de conquista e o instinto de cobrição. São diferentes à nascença, vivem de forma diferente, sentem de forma diferente e de diferente forma se entregam ao breu definitivo da morte. 

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O Romance "De Negro Vestida" foi publicado, capítulo a capítulo, neste blogue, entre 26 de janeiro de 2010 e 22 de abril de 2011.

Agora que conhecerá outros voos, nomeadamente, a publicação em livro, deixamos aqui um excerto de cada capítulo e convidamos todos os amigos e leitores a adquirirem o livro.

Obrigado pela vossa dedicação.

Setembro de 2013

João Paulo Videira

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