Sentes que um tempo acabou

Estava aqui a fazer um trabalho para a minha escola que implicava seleccionar músicas. Uma puxa a outra e acabei dando de caras com a Balada de despedida do 5º Ano Jurídico de 1988/1989, ano em que fui finalista na FLUC. Mais uma buscazinha no Youtube e encontrei o vídeo da serenata em que a balada foi cantada. A imagem em muito mau estado mas, felizmente, com muito boa qualidade sonora. Eu estava entre aqueles milhares de estudantes e digo, com a falibilidade que a análise pode ter, que foi a mais extraordinária serenata de sempre. De ir às lágrimas esta revisitação!
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Em homenagem aos colegas da Toada Coimbrã e num gesto de puro saudosismo aqui fica o vídeo e a letra que continua a dizer-me tanto.
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Sentes que um tempo acabou
Primavera de flor adormecida,
Qualquer coisa que não volta que voou,
Que foi um rio, um ar, na tua vida.

E levas em ti guardado
O choro de uma balada
Recordações do passado
O bater da velha cabra.

Capa negra de saudade
No momento da partida
Segredos desta cidade
Levo comigo p’rá vida.

Sabes que o desenho do adeus
É fogo que nos queima devagar,
E no lento cerrar dos olhos teus
Fica a esperança de um dia aqui voltar.

E levas em ti guardado
O choro de uma balada
Recordações do passado
O bater da velha cabra.

Capa negra de saudade
No momento da partida
Segredos desta cidade
Levo comigo p’rá vida.
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Letra/Música: António Vicente // João Paulo Sousa / Rui Pedro Lucas

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