Flores de cera
Chamei o meu ser que pensa
para ralhar com o que sente.
Sempre que os ponho em presença
sorrio, piedosamente.
Sorriso, quem te perdera!
Renda que aos lábios assoma.
Raminho de flores de cera
coberto por uma redoma.
Chamei o meu ser que pensa
para ralhar com o que sente.
Sempre que os ponho em presença
sorrio, piedosamente.
Sorriso, quem te perdera!
Renda que aos lábios assoma.
Raminho de flores de cera
coberto por uma redoma.
António Gedeão