Mar Vespertino

Uma prata ondulante
Em água marinha espelhada
Acorda-me o tempo distante
Da vida em alvorada.
E sinto-te a força
Que seduz,
A pujança do bramir
E o intenso brilho da luz.
E quero voltar,
Ir à procura do meu mar,
Errante e perdido,
Ecoando meu próprio bramido.
Só ir. Sem voltar.
E sinto neste mar
O prenúncio das minhas passadas
Nas suas ondas brutais.
Não sendo todas diferentes
Nenhumas são iguais.
jpv

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