"Com Amor," - Documento 23


Tenho medo, Rui. Meu homem Rui.Tenho medo e quero. Desejo.
Sim, é amor. É verdadeiro e é nosso. Pronto. Já to disse. E agora, Rui? Assumi. Lutei comigo, contra mim, venci as minhas próprias forças e assumi. E agora, Rui? O que muda? Dizias que as palavras são gestos também... Que gesto foi este? O que mudou com ele?
Há algo que nos aproxima, meu homem Rui, não sabemos fingir, não queremos expurgar o amor que nos invade porque não queremos fingir a vida. Mas há outras pessoas, Rui.
Sim, isto é um tudo, muito mais do que um nada! Mas sabemos nós lidar com este tudo? Como nos vês, Rui? Como nos vês? Não és uma mão cheia de coisa nenhuma, Rui, és uma plenitude. Consigo conversar contigo, perceber-te, perceber-me através de ti, sentir-me compreendida. Mas não me sinto segura, Rui! Nem é este medo por mim. Eu tomo conta de mim. É pelos outros, Rui. Mostras-me o Céu e o Inferno e não lhes resisto, nem a um, nem a outro. Uma mulher é um instrumento do Amor se é de Amor que falamos.
Vem até mim, Rui.Vem até mim e receber-te-ei em mim!
Com Amor,Verónica.

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