"Com Amor," - Documento 72


Fofinha,

Em primeiro lugar deixa-me dizer-te que me considero um privilegiado por ter-te conhecido e, sim, é-me muito difícil terminar uma conversa contigo sem pensar em fazer amor, em devorar-te, em encher-te de carícias, em entrar em ti e fazer-te minha.

A minha proposta que, admito, foi um tanto teatral, tal como eu, estava plena de boas intenções e não passava disso mesmo, uma proposta. Não quis impor-te nada. Seria incapaz de trilhar esse caminho sem partilhar cada pormenor ctgo. Simplesmente quis que percebesses que sei muito bem para onde quero ir. E, claro, mais do que tudo, quero ir ctgo. Construí para nós um cenário geral de bem-estar, de soluções que, a meu ver, nos poderiam proporcionar uma boa vida juntos, mas é evidente que estarei disposto a discutir cada aspecto e cada solução ctgo. Só assim poderá chamar-se vida a dois, certo?

Minha querida, eu, como tu, já vivi com outra pessoa uma vez e falhei. E sei que, entre outras razões, um dos principais motivos por que falhámos enquanto casal foi por andarmos um pouco à deriva, foi por não sabermos o que cada um queria da vida ao pormenor.

Eu valorizo os bens, Tânia, mas não no sentido de ser escravo deles. O que penso é que tudo desvaloriza e desaparece, nada deixas ao teu filho senão a educação que lhe deres e o património que construíres. E não falo de dinheiro, meu amor, o dinheiro não tem valor. Mas se deixarmos os nossos filhos ancorados num património sólido, mesmo que a vida lhes corra menos bem, eles têm algo a que agarrar-se. Trata-se só de segurança, minha querida, mais nada.

Anseio por estar ctgo.
Mil beijos.
Com Amor,

José Pedro.

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