"Com Amor," - Documento 96


Minha Querida,

Uma das virtudes dos homens e das mulheres é saber esperar. As tuas razões são as minhas. As mágoas que agora vives, provavelmente, vivi-as antes e daí estar preparado  para o nosso projecto há mais tempo. Vivemos um desencontro no tempo e quem se apercebesse disso teria de saber esperar para acertar a passada. Foi o que fiz. Mais nada.

Não és devedora de nada, minha querida. Eu sim, não posso esquecer como me amparaste e ajudaste a reerguer no período após o meu divórcio. Não esqueço essa dádiva voluntária, esse amor verdadeiro que me dedicaste. Foi ele que me deu forças para esperar. Ainda bem que o fiz.

As portas do meu coração nunca estiveram fechadas para ti e será uma alegria e um prazer construir contigo o edifício do amor. E esse será o nosso primeiro e mais sólido património. Tudo o resto decidiremos em comunhão, na alegria de estarmos juntos.

Tentarei estar contigo ainda esta semana. Preciso abraçar-te. Tenho fome de ti, de beijar-te, de fazer amor contigo.

Teu, sempre teu.

José Pedro.

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