Mãe

Não obstante a minha idade, para além dos quarenta, sempre que penso na minha mãe, seja a propósito deste dia, seja por outra razão qualquer, sinto-me menino. É assim como se as mães tivessem um elixir da eterna meninice e sempre que pensamos nelas, a alma voasse para o tempo em que acreditávamos que todas as pessoas eram boas e todas as coisas iam correr bem.

A minha mãe foi sempre um porto de abrigo quente e fofinho e representou sempre para mim a segurança. Não tenho quaisquer dúvidas de que, dadas as dificuldades por que passámos na minha infância, se hoje sou um homem seguro, auto-confiante e empreendedor, isso teve muito a ver com o papel que os meus pais e a minha mãe, em particular, tiveram na minha vida, durante esse período específico.

E assim, venho saudar todas as mães do mundo e a minha em particular que é a melhor delas! O sentimento que me vai no peito é de um amor e de um carinho extremos e por isso era necessário registá-los aqui.

Gostar da nossa mãe é uma coisa natural e um bocadinho egocêntrica como o António Variações, melhor do que qualquer outro compositor e intérprete, imortalizou numa canção a que chamou "Deolinda de Jesus".

Pois bem, Maria Luísa, o teu filho se curva perante o teu amor, a tua capacidade de proteger, de amparar, de guiar, sem limites nem retornos esperados. És sempre um farol nas minhas decisões. E, se o pai estivesse entre nós, gostaria que te dissesse estas palavras.

jpv

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