Crónicas de Maledicência - Uma ironia chamada Pedro Proença


Crónicas de Maledicência - Uma ironia chamada Pedro Proença

Caros amigos e leitores,
prometo que esta é uma das últimas vezes, senão mesmo a última, que escrevo sobre o Euro 2012. Ando farto e vocês, provavelmente, também. Mas a esta não resisto. Vamos a factos.

O árbitro da final do campeonato europeu de futebol chama-se Pedro Proença e é... PORTUGUÊS. Ou seja, afinal de contas, Portugal sempre vai à final, só que com equipamento Adidas!

É para mim, e penso que para todos os portugueses, mais ou menos interessados na coisa futebolística, um extraordinário motivo de orgulho.

Parabéns ao senhor Pedro Proença e votos que de faça uma excelente exibição que é como quem diz, passe o jogo despercebido!

Agora vamos à maledicência.
O destino é tramado. Tem ironias levadas da breca. Então não é que os excelsos dirigentes do futebol português, esses mesmos que querem aumentar o número de clubes no campeonato nacional, os mesmos que andam envolvidos em tudo quanto é processo suspeito, tiveram este ano a brilhante ideia de, em nome da isenção e da qualidade das arbitragens e da aprendizagem pela convivência com os melhores, introduzir árbitros estrangeiros no campeonato nacional. A ideia subiu aos órgãos que tinha de subir e veio de lá... APROVADA!

Ora, eu não percebo nada de bola, só sei que sofro, que me entristeço, que me alegro, que grito, que festejo, que digo palavrões e dou murros na mesa e gosto de chamar nomes ao árbitro, razão por que sou contra as novas tecnologias. Para já não erram, e mesmo que errassem, não tem piada nenhuma chamar cabrão a um computador. Já a um árbitro, no calor do jogo, não só é catártico e muito macho, como faz parte da essência do jogo. Mas, embora não perceba nada de bola para além das minhas emoções, atrevo-me a dar um conselho aos tais dirigentes que querem os árbitros estrangeiros a atuar em Portugal: há um bonzinho, um tipo que faz umas arbitragens porreirinhas, era capaz de dar jeito convidá-lo para vir apitar em Portugal, é um tal de... Pedro Proença!
Tenho dito!
jpv

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