"Com Amor," - Documento 14


As desculpas eram as do título. E só. E agora já não são. Aquilo era uma brincadeira para depois conversarmos sobre o que nos dividia, mas, neste momento não quero conversas contigo.
Eu não sou um puritano, Verónica, longe disso. Mas sou crente, tenho fé e não tenho culpa das tuas desavenças com Deus. Devias engolir as palavras que escreveste. Além de não serem verdade, são um insulto. Dizes que sou atrevido porque digo que precisas de um homem, então diz-me os que és tu quando dizes que Deus é uma fraude? Sabes como se diz em inglês o que eu sinto agora? Shame on you! Podemos pôr em causa tudo o que quisermos, mas não a vida. Ela aí está todos os dias em toda a sua revelação e em todo o seu esplendor. E Deus é a vida! Deus é vida. Resolve os teus problemas, Verónica, mas não me insultes. Falaremos de sexo, de política, da sociedade, das relações entre as pessoas, da nossa profissão, de nós próprios e poremos tudo em causa. Mas não isto, Verónica, não desta maneira.
Não sei se te apercebes que a minha frase "Deixa-te de merdas", que te provocou uma reacção puritana, não é nada em dimensão e em gravidade quando comparada com essa coisa abjecta que escreveste. "Deus é uma fraude".
Sabes que mais? A fraude és tu que o não vês! Deixa-te de merdas, Verónica.
Até sempre.Rui

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