A mim, se me chamarem branco, está tudo bem!

- Djamal, o presumível homem sem cor, em ação. -

Ontem houve um jogo de futebol entre o Sporting de Braga e o Benfica.
Hoje, surgiu uma notícia em que um jogador do Braga, o que está na foto acima, se queixava de que um jogador do Benfica lhe tinha chamado preto.

Quem me conhece, sabe que sou um tipo sensível e longe, muito longe, de ser racista. Contudo, também não sou "racista ao contrário", ou, se quiserem, desnecessariamente "mariquinhas". Ou seja, um insulto é um insulto e deve ser evitado e, a existir, condenado, mas também não convém ser tão sensível que já não se possa dizer nada. Por outras palavras, se o jogador do Benfica chamou preto ao Djamal há duas coisas que eu penso. Uma é que é verdade. Outra é que o Djamal já é crescidinho e vive num país democrático onde pode defender-se, por exemplo, chamando branco ao Javi Garcia, seu presumível agressor com palavras.

A mim, por exemplo, se me chamarem branco, está tudo bem. Mais, se me chamarem cor-de-rosa, também está tudo bem. E se me chamarem cara pálida continua tudo bem. Porquê? Porque é verdade e porque já lá vai o tempo de se empolar esse tipo de linguagem. Felizmente, muito caminho se fez, muito se conquistou e muita mentalidade se mudou. Se o Djamal queria um caso de jogo, deveria ter-se queixado das sucessivas faltas de luz no estádio do seu clube porque cortaram o ritmo de jogo prejudicando o espetáculo e impedindo que os jogadores se vissem uns aos outros e à bola. Isso sim, é um facto importante na vida da sociedade portuguesa.

Resumindo, é importante respeitarmo-nos todos uns aos outros, mas também é importante todos sermos honestos e não inventarmos problemas onde os não há!

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