"Com Amor," - Documento 94

Meu Amor, meu pacato e suave Rui,

Ninguém te conhece como eu. Não me refiro aos teus hábitos quotidianos, mas antes à tua essência, a quem tu és de facto para além da capa do profissional competente e determinado. Tu és uma alma boa e sensível, meu amor, que quer muito amar e precisa muito ser amada. Não te dilaceres, meu querido, toma a tua decisão em paz e em tranquilidade contigo próprio. Foste tu quem me ensinou este princípio e ele é tão acertado, meu querido! Assume-o para ti. Não te sintas pressionado por nada, meu suave Rui, nem por aquilo a que chamas de "acontecimentos recentes". Eu não terminei a minha relação com o Zé Pedro. Fiz uma pausa, com o acordo dele, para que pudéssemos repensar-nos enquanto casal e para que pudéssemos ter algum distanciamento em relação a nós próprios. Tu não és responsável por isso, meu querido. Tudo o que temos feito em sido em harmonia e na mais absoluta clareza um com o outro. Continuemos assim! Claro que não vou dizer-te que esperarei para sempre, mas eu sei que tu próprio também não podes esperar para sempre. Faz-te falta a paz da tua decisão.

Faz 1 ano, meu amor, e é um ano que guardarei para sempre comigo como um ano de milagres, seja qual for a tua decisão e o nosso destino.

Com Amor,

Tânita

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